Hoje
pela manhã, foi adiada (com algumas alterações no texto) a votação no Senado
sobre o Projeto de Lei PL 122/2006, o
projeto que vem disfarçado de “combate a homofobia” e vai contra o direito da
liberdade religiosa, introduz conceitos de gênero e orientação sexual na
legislação brasileira.
Não
obstante, querem introduzir em nosso sistema educacional, com votação na parte
da tarde a PL 103/2012, que faz alusão à “teoria do gênero”, através de uma substituição
ao Plano Nacional de Educação, acrescentando no Art.2 como diretriz do Plano
Nacional de Educação: “A superação das desigualdades educacionais, com ênfase
na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual” .
Para
se entender melhor sobre a “teoria do gênero”, a identidade sexual do ser
humano (homem, mulher) passa a depender do ambiente sociocultural e não do
sexo – menino ou menina, remetendo o sexo apenas a biologia, e o gênero como
algo que alguém se identifica, podendo ser o mesmo, ou diferente do seu sexo
biológico.
Assim
sendo, pergunto como negar a identidade
da pessoa? como explicar a criança que ela não é menino ou menina, mas é um gênero
e que ela pode escolher o que quiser ser, deste que satisfaça suas necessidades
e lhe dê gratificação de acordo com sua orientação sexual. E se formos um pouco além, poderíamos até definir 06 gêneros que existiriam:
heterossexualismo masculino, o heterossexualismo feminino, o homossexual, lésbico,
bissexual e o indiferenciado (neutro, nem homem nem mulher), abrindo também espaço para pedófilos, etc., já que a “orientação sexual”
quem determina é cada pessoa de acordo com sua gratificação, e não pelos fatores biológicos que distinguem
homens e mulheres.
E se for aprovado no sistema educacional do País, como será em nossas escolas a orientação sexual, a ideologia de gênero que será ensinada e orientada as crianças em idade escolar, qual será o Kit que irão ensinar a essas crianças? Como fica a liberdade e papel da família educadora – o Pai e a Mãe diante de seus filhos?
“Assim,
a teoria do gênero subestima a realidade biológica do ser humano. Reducionista,
supervaloriza a construção sociocultural da identidade sexual, opondo-a à
natureza”.
Então
nos esqueçamos que a ideologia desse teoria nos remete futuramente ao “casamento” homossexual , a possibilidade
de se ter filhos para todas as formas de casais
e a legalização da “homoparentabilidade”
(exercício da função de pais para 02 adultos do mesmo sexo) e “consequentemente
pela extensão da adoção e da reprodução assistida ou assistência médica à
procriação (RA o AMP) aos casais homossexuais”.
Pergunto
quem ganha com isso?
Então,
sejamos coerentes. Biologicamente todo ser humano é menino ou menina, sua
identidade será construída pela presença dos pais – pai e mãe – por sua educação,
sua cultura formando assim a sua identidade.
Eu
voto contra a PL 103/2012. Pois nossas crianças nao podem ser tratadas como um gênero.
texto: Rosi Nicolella
fonte de consulta: Manuel de Bioética - 1º edição - Keys to bioethics JMJRio2013
Veja também sobre o assunto em:
http://www.acidigital.com/noticia.php?id=26411
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