Ninguém precisa ser sacrificado por causa dela!
Sabe-se que a esporotricose ocorre com maior freqüência em pessoas que lidam com o solo e vegetais contaminados com o fungo Sporothrix schenckii muito comum em áreas de clima úmido e temperado. Os profissionais que correm mais risco são os jardineiros, floristas, horticulturistas e agricultores, embora exista relato de pessoas que se contagiaram trabalhando em áreas de pouca higiene.
A esporotricose também pode surgir em animais que tenham contato com plantas infectadas com o fungo ou em brigas com outros animais já contaminados, por isso uma boa solução é castrar seu animalzinho para evitar saídas por fêmeas no cio e, conseqüentemente, as brigas.
Adivinhar onde o fungo está instalado é impossível, daí o melhor a fazer é estar sempre com luvas ao entrar em contato com jardins, hortas, solos etc. Há algum tempo, esta doença era conhecida como a "doença da roseira" devido à infecção por corte de espinhos das plantas contaminadas.
A esporotricose pode ser curada de maneira fácil, como qualquer doença, ninguém precisa ser sacrificado por conta dela. O sinal mais comum da doença é o surgimento de um caroço avermelhado, dolorido, que vira uma ferida que não cicatriza e aumenta em número e tamanho.
Nos animais os sintomas são os mesmos, em algumas pessoas podem surgir inchaço, vermelhidão e dor nas juntas.
O tratamento pode durar de dois a seis meses, numa pessoa que tenha defesa normal a cura é total.
Nos animais os sintomas são os mesmos, em algumas pessoas podem surgir inchaço, vermelhidão e dor nas juntas.
O tratamento pode durar de dois a seis meses, numa pessoa que tenha defesa normal a cura é total.
Segundo a Drª Andréa Lambert, muitas espécies, incluindo cavalos, gatos, cães, animais silvestres e o próprio homem podem adquirir esta doença através de pequenos ferimentos no contato com plantas contaminadas e a infecção ocorre quando há inoculação do fungo no tecido subcutâneo por meio de pequenos traumatismos. Ainda para a doutora, não há nenhuma razão para que um animal infectado seja perseguido, maltratado e eutanasiado, pois a esporotricose tem cura e quanto mais rápido o tratamento, mais fácil é a recuperação do animalzinho.
A transmissão da doença dos animais para o ser humano não é aceita por todos os autores, assim como a transmissão de pessoa para pessoa também não o é por outros tantos, mas é necessário que se tenha o cuidado de tratar corretamente os animais infectados e o homem para que a doença não se alastre desnecessariamente.
Cuidados para curar seu animalzinho, caso esteja infectado:
manter seu animalzinho isolado e dentro de casa;
manusear seu animalzinho sempre com luvas, desinfetando com água sanitária o local onde ele esteja;
não interromper o tratamento prescrito pelo veterinário até que o mesmo dê alta ao seu bichinho.
Quanto ao homem, se infectado, o caminho mais acertado é uma consulta a um dermatologista, que é o especialista indicado para diagnosticar as lesões que aparecem na pele. Como podem ver, a esporotricose não é motivo para sacrificar ninguém, caso contrário, não teríamos quem plantasse, colhesse, limpasse, construísse etc.
Fontes:
Andréa de Jesus Lambert – médica veterinária CRMV-RJ 3123
http://www.unirio.br/ccbs/revista/cadbra2001/doen%E7a%20infecciosa.htmhttp://www.sbdrj.org.br/epidemia_de_espo
Andréa de Jesus Lambert – médica veterinária CRMV-RJ 3123
http://www.unirio.br/ccbs/revista/cadbra2001/doen%E7a%20infecciosa.htmhttp://www.sbdrj.org.br/epidemia_de_espo
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