No livro O Pequeno Príncipe, escrito por Antoine Saint-Exupéry, existe 03 personagens que chamam atenção pelo seu jeito de ser: o pequeno príncipe, a Rosa e a Raposa.
Definindo: A Rosa, é aquela que ficava horas se arrumando, linda, orgulhosa, caprichosa, e mesmo parecendo contraditória, ela era feminina e sedutora e cativa o coração do pequeno principe.
A raposa, essa era sábia, inteligente, bonita, ensina ao principe que cativar, é o ato de conquistar, que necessita ter responsabilidade por um amigo, por um amor, e por tudo que fazemos seja na vida pessoal ou na profissional, e passou todos os detalhes de como ser cativada por ele.
Eu diria que a raposa, é a mais confiável, pois é aquela que não vai com todos e não precisa da beleza para ser admirada e apreciada. Ensinou o principe a conhecê-la, amá-la e em despojamento deixou o livre para decitir sua partida ao encontro da Rosa. Acredito até que a raposa sabia o que queria e o que quer, escolheu por quem queria ser cativada, ensinou-o a conhecê-la para que ela se tornasse única, mas ele não soube perceber isso.
Entretanto a rosa se encaixa na atualidade onde a beleza e vaidade predominam. No caso aqui a Rosa só consegue ver a si própria, presa a sua vaidade não conseguia enxergar o principe, só se faz de frágil e ferida e ao mesmo tempo que quer o principe perto, lança ao espaço por pura vaidade.
Os homens hoje não estão acostumados com a arte de ser cativados, preferem muitas vezes a beleza exterior e a insegurança que elas lhe proporcionam.
O pequeno principe estava tão focado no seu objetivo que não conseguia perceber a beleza da raposa, que preocupada, ainda lhe avisou do perigo que corria com a cobra, e o disse:
_ "O essencial é invissivel ao olhos´, só se vê bem com o coração"
Mas muitos homens, assim como o principezinho, estão tão preocupados com o belo e enm querem ver com o coração, acabam se deixando picar pela cobra.
Nos dias atuais, onde o esterotipo da beleza e do descartável anda em evidência, esses dois personagens sempre me vem a mente. Fico a pensar, hoje o principezinho a quem escolheria? seria a raposa, ou seria a rosa?.
O que vejo, em minha opinião é que rosas, raposas e o pequenino principe , se fosse hoje, estariam encaixados numa sociedade mediocre e hipocrita, onde o belo é que se faz presente, onde não se veem as pessoas como elas o são e o que tem de mais belo no seu interior para oferecer. Ficam procurando esterótipos de beleza e cobras para picá-los, enquanto a raposa sábia e inteligente, se esconde e fica a esperando alguém a quem ela possa ensinar a amá-la.
Enfim, escrevi esse trecho a uns meses atrás, mas só agora tive tempo de publicar, não sou uma especialista em rosas ou raposas, apenas uma poeta refletindo sobre a vida dos três personagens.
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