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segunda-feira, setembro 10, 2012

Viver sem culpas

 
Engraçado essa vida, da qual as pessoas se acham no direito de determinar o que o outro pensa ou sente, o seu comportamento por trás do que a sociedade acha que tem que ser ou o que é melhor ser apresentado, para não ficar  "na boca de Matilde".
 
Engraçado, é como as pessoas deixam de serem autênticas, para se tornarem prisioneiros encarceirados de normas e determinações que a sociedade julga que é o melhor para a pessoa. E não falo aqui somente de um determinado grupo, mas das pessoas que fazem parte dela e criam artíficios para aprisionarem as pessoas em suas próprias culpas
 
Engraçado esse meio cultural do qual participamos, pessoas que estudam, formados, tendo pós graduação, mestrado, doutorado, etc.. e se deixam levar pelo o que o outro pensa ou vai falar.
 
Engraçado, como as pessoas se utilizam de religiões para determinar o que o outro tem que ser ou fazer. E aqui me refiro a todas aquelas que se utilizam do que está escrito para dizer o que seus fiéis tem que cumprir.
 
Engraçado, fico a observar, com qual direito uma pessoa pode julgar ou pré-julgar o outro, lhe determinando o que ele pode ler, falar, dizer, pensar, reagir, etc..
 
Engraçado, acho tudo isso muito engraçado...uma sociedade de pessoas hipocritas e falsos moralistas, que sequer conseguem olhar o seu próprio umbigo e ficam determinando regras de conduta.
 
Toda liberdade consciente e com responsabilidade deve ser preservada.
 
Toda pessoa não deve carregar culpas, mas serem autênticas no seu modo de pensar e agir, nas suas determinações, não ferindo os demais e respeitando o meio em que vivem, e principalmente, se respeitando a si próprios.
 
(Rosi com i)
 

quinta-feira, setembro 06, 2012

Horas no trânsito



Peguei essa imagem no facebook, ela retrata bem o que estamos passando aqui no Rio de Janeiro, com tantas obras. Não tem um dia que eu não pegue um trânsito e sem saber de onde apareceu aquele consgestionamento , que me fz ficar horas.
Ultimamente, venho me distraindo com revistas, jornais e livros. muitas vezes uma música ao ouvido para desestressar.
 
Outro dia, vi uma pessoa com skate, uma idéia também bastante inteligente, ele ia deslizando por entre os carros e tomando distância.
 
Mas vou lhe dizer, tá vontade de fazer igual a essa gravura, pular por cima dos carros para chegar ao meu destino.

Rosas e Raposas

No livro O Pequeno Príncipe, escrito por Antoine Saint-Exupéry, existe 03 personagens que chamam atenção pelo seu jeito de ser: o pequeno príncipe,  a Rosa e a  Raposa.
 
Definindo: A  Rosa, é aquela que ficava horas se arrumando, linda, orgulhosa, caprichosa, e mesmo parecendo contraditória, ela era feminina e sedutora e cativa o coração do pequeno principe.
 
 A raposa, essa era sábia, inteligente, bonita, ensina ao principe que cativar, é o ato de conquistar, que necessita ter  responsabilidade por um amigo, por um amor, e por tudo que fazemos seja na vida pessoal ou na profissional, e passou todos os detalhes de como ser cativada por ele.
 
Eu diria que  a raposa, é a mais confiável, pois é aquela que não vai com todos e não precisa da beleza para ser admirada e apreciada. Ensinou o principe a conhecê-la,  amá-la e em despojamento deixou o livre para decitir sua partida ao encontro da Rosa. Acredito até que a raposa sabia o que queria e o que quer, escolheu por quem queria ser cativada, ensinou-o a conhecê-la para que ela se tornasse única, mas ele não soube perceber isso.
 
Entretanto a rosa se encaixa na atualidade onde a beleza e vaidade predominam. No caso aqui a Rosa só consegue ver a si própria, presa a sua vaidade não conseguia enxergar o principe,  só se faz de frágil e ferida e ao mesmo tempo que quer o principe perto,  lança ao  espaço por pura vaidade.
Os homens hoje não estão acostumados com a arte de ser cativados, preferem muitas vezes a beleza exterior e a insegurança que elas lhe proporcionam.
 
O pequeno principe estava tão focado no seu objetivo que não conseguia perceber a beleza da raposa, que preocupada, ainda lhe avisou do perigo que corria com a cobra, e o disse:
 
_ "O essencial é invissivel ao olhos´, só se vê bem com o coração"
 
Mas muitos homens, assim como o principezinho, estão tão preocupados com o belo e enm querem ver com o coração, acabam se  deixando picar pela cobra.
 
Nos dias atuais, onde o esterotipo da beleza e do descartável anda em evidência, esses dois personagens sempre me vem a mente. Fico a pensar, hoje o principezinho a quem escolheria? seria a raposa, ou seria a rosa?.
 
O que vejo, em minha opinião é que rosas, raposas e o pequenino principe , se fosse hoje, estariam encaixados numa sociedade mediocre e hipocrita, onde o belo é que se faz presente, onde não se veem as pessoas como elas o são e o que tem de mais belo no seu interior para oferecer. Ficam procurando esterótipos de beleza e cobras para picá-los, enquanto a raposa sábia e inteligente,  se esconde e fica a  esperando alguém a quem ela possa ensinar a amá-la.
 
Enfim, escrevi esse trecho a uns meses atrás, mas só agora tive tempo de publicar, não sou uma especialista em rosas ou raposas, apenas uma poeta refletindo sobre a vida dos três personagens.

Criando um boneco




Algo que aconteceu, acontece e está sempre acontecendo, narrada em forma de estorinha:
 
 
 
   
Criando um boneco.
 
Um grupo de crianças resolveram criar um boneco, sempre se reuniam e trocavam idéias de como poderiam melhorar o bonequinho que estavam construindo. Havia no meio deles um menino muito inteligente e perspicaz, ficava sempre atento a tudo e todos e sempre que podia estava a ajudar. 
 
Um dia foram convidados a estarem com outras crianças para trocarem os brinquedinhos e aprenderem mais sobre o funcionamento de um boneco que pudesse andar.
 
O grupinho de crianças estava lá, mas quando o menino inteligente chegou, ninguém lhe deu atenção. Cumprimentou o Lider do grupo, mas esse não o reconheceu, falou com os outros e nenhum se manifestou a chama-lo pra brincar com eles. 
 
O menino inteligente e sempre muito participativo, então encontrou uma amiga muito alegre e que fez uma festa quando o viu. Tratou de logo chamá-lo e ia apresentando-o a todos as outras crianças que ali estavam. O menino então se divertiu, sentou com um grupo, com outro,  trocou braços, pernas,  brinquedos, e aprendeu como montava o boneco todo. 
 
No final da brincadeira, o menino inteligente se deparou com oas crianças que não deram muita importância pra ele. Observou que  o grupo continuava ainda colocando os braços no boneco. Que tristeza que o menino sentiu, por ver aquele grupinho de amigos tão fechados na suas próprias brincadeiras, e que ficaram o dia inteiro ali e nem trocaram idéias com as outras crianças, não aprenderam nada, não fizeram amizades...

Moral da estória: Santo de casa não faz milagre em casa, se quer avançar para águas mais profundas, se abra ao novo, vá em frente e não se pertube com quem só vive em seus mundinhos.
 
(Rosi com i)

Na contramão



Na Contramão

Essa vida é engraçada, ela vem calma
e derrepende  vira ao avesso.
Me vi envolvida em tantos disse-me-disses,
fofocas e  perseguições..
e se me perguntarem o porquê?
eu não saberia responder,
pois nem bem ao certo eu sei dizer.
Só sei que tinha algo a ver com disputas de poder,
ou cores a escolher, sei lá o que..,
só sei que sobrou nesse meio pra mim,
que nada fiz por merecer.
Jogaram pedras no telhado,
quebraram as vidraças todas,
virei ao avesso,
me fez lembrar de um passado,
que tentei esquecer,
abriu uma ferida amarga de se ver e rever.
Parei e repensei:
o que me faz viver, e tudo o que sou e sei ser?.
Estou levantando bem devagar
machucada ainda no meu ser,
decepcionada com muitas pessoas
que pensei que conhecia,
mas era apenas uma fantasia.
Estou em reconstrução, mas uma coisa é certa...
Eu tenho o Alicerce
que minha mãe me ensinou a ter
Dizia ela: não guarde rancor
e nem faça o mal, pratique o bem
e  nada lhe atingirá e
uma grande mulher você vai ser.